Comunidade fitoplanctÃnica e qualidade da Ãgua em ecossistemas aquÃticos do estado do Cearà / Phytoplankton Community and Water Quality, Aquatic Ecosystems in the State of CearÃ

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/05/2010

RESUMO

RESUMO A Ãgua constitui o recurso de maior importÃncia para o homem, no entanto parece nÃo existir nenhuma preocupaÃÃo do ser humano em preservÃ-la, uma vez que as atividades diÃrias estÃo prejudicando cada vez mais, a qualidade deste recurso. Este trabalho teve por objetivo analisar a estrutura da comunidade fitoplanctÃnica e a qualidade da Ãgua de ecossistemas aquÃticos do Estado do Cearà (Brasil). Foram realizadas coletas mensais nas estaÃÃes chuvosa e seca, entre 2004 e 2007, nos seguintes ecossistemas: estuÃrios dos rios CauÃpe, MundaÃ, Cearà e Malcozinhado; lagoas de Jijoca, PecÃm, Uruaà e Maraponga; bicas do Ipu e das AndrÃas e aÃudes Favelas, da Corte e Campus do Itaperi. Os resultados mostraram mudanÃa significativa na estrutura da comunidade fitoplanctÃnica, influenciada principalmente pelos nÃveis de precipitaÃÃes pluviomÃtricas. As Bacillariophyceae foram predominantes nos ecossistemas analisados, exceto nos aÃudes Favelas, da Corte e do Campus do Itaperi, que apresentaram elevados nÃveis de eutrofizaÃÃo, com dominÃncia de Cyanophyceae, Zygnematophyceae e Chlorophyceae, respectivamente. As espÃcies raras, a grande maioria, formaram um grupo totalmente isolado daquelas consideradas dominantes, abundantes e pouco abundantes, constituÃdas por um nÃmero reduzido de espÃcies, confirmando a grande influÃncia sazonal da regiÃo, sobre a comunidade fitoplanctÃnica. Os ecossistemas apresentaram grande variaÃÃo na diversidade, riqueza e equitabilidade das espÃcies, no entanto a diversidade foi maior durante a estaÃÃo chuvosa. Com base nos teores de O2 e CO2 dissolvidos, amÃnia total, nitrito, fosfato, bem como, nos Ãndices do estado trÃfico do fosfato e/ou da transparÃncia da Ãgua e na presenÃa de bioindicadores, os estuÃrios dos rios MundaÃ, CauÃpe e CearÃ, a lagoa da Maraponga e os aÃudes Favelas, da Corte e Campus do Itaperi foram classificados como ambientes eutrÃficos; o estuÃrio do Rio Malcozinhado e as lagoas do PecÃm e de Uruaà como mesotrÃficos; e a lagoa de Jijoca e as bicas do Ipu e das AndrÃas como oligotrÃficos. Foram registrados diversos bioindicadores de Ãguas eutrofizadas e/ou poluÃdas, destacando-se a presenÃa de Cyanophyceae potencialmente tÃxicas nos diversos ecossistemas, com blooms no estuÃrio do Rio Cearà e no aÃude Favelas, nÃo sendo registrada uma biomassa significativa nos outros ambientes, mesmo naqueles que apresentaram elevado estado trÃfico, como o aÃude do Campus do Itaperi, com ocorrÃncia de bloom de Chlorophyceae e, no aÃude da Corte, cujo bloom foi de Zygnematophyceae, mostrando que na anÃlise de sanidade dos ecossistemas aquÃticos, a anÃlise conjunta dos parÃmetros biolÃgicos e fÃsico-quÃmicos do ecossistema à de suma importÃncia para um parecer ambiental adequado.

ASSUNTO(S)

engenharia de pesca fitoplancton sazonalidade diversidade eutrofizaÃÃo eutrophication fitoplancton Ãgua - qualidade ecossistema eutrofizaÃÃo bioindicadores

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