Comunicação e saúde mental: a democratização dos meios comunicacionais como veículo de reconstrução identitária
AUTOR(ES)
Soares, Ilka de Araújo
FONTE
Psicologia: Ciência e Profissão
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-12
RESUMO
Este estudo aborda a emergência de novas formas de subjetivação no contexto da reforma psiquiátrica, tendo como referência os meios de comunicação, aqui particularmente considerando o veículo da TV Comunitária. Relata a experiência do núcleo de vídeo do Instituto Philippe Pinel do Rio de Janeiro, com uma proposta de televisão comunitária produzida pelos usuários da instituição. Aponta para a legitimidade da democratização desses meios como possibilidade de contrapartida ao processo de segregação social e ao assujeitamento psicótico fomentados pelo predomínio das práticas asilares que circunscreveram a doença mental historicamente. Reflete sobre as ações no âmbito local (embasadas nas relações de "pertencimento" e participação grupal) utilizando um meio global (linguagem televisiva) como importante via de reconstrução do lugar social do portador de transtorno mental.
ASSUNTO(S)
saúde mental tv comunitária reconstrução da identidade
Documentos Relacionados
- Comunicação e enfermagem em saúde mental: reflexões teóricas
- Oficinas em saúde mental: a representação dos usuários dos serviços de saúde mental
- O movimento das radios livres e comunitarias e a democratização dos meios de comunicação no Brasil
- Satisfação dos pacientes com os serviços de saúde mental: a percepção de mudanças como preditora
- Estado ,meios de comunicação, construção e reconstrução de hegemonias