Comunicação e mídia na literatura distópica de meados do século 20 : Zamiatin, Huxley, Orwell, Vonnegut e Bradbury

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/08/2011

RESUMO

Esta tese analisa a forma como são encaminhadas ficcionalmente as representações dos meios de comunicação em cinco textos distópicos no período do entre e do pós-Guerras Mundiais. As narrativas selecionadas como paradigmáticas da literatura distópica neste espaço de tempo são: Nós (1924), de Eugene Zamiatin; Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley; 1984 (1949), de George Orwell; Revolução no futuro (1952), de Kurt Vonnegut Jr.; e Fahrenheit 451 (1953), de Ray Bradbury. Toma-se o contexto daquela época como fundamental para a emersão da literatura distópica, da sociedade tecnológica e da comunicação de massa enquanto fenômenos sociais relevantes. As representações dos meios de comunicação apresentadas pelos autores fazem ressoar, de maneira geral, o pensamento crítico que havia, então, acerca desses meios e situa-os como tecnologias fundamentais para a manutenção do poder. O homem, sob essa perspectiva, pode ser modificado e administrado através, justamente, desses meios. Essa manutenção se resume a fazer o indivíduo abdicar de qualquer atitude dissonante daquilo que se define como o modo padrão de estabilidade dessas sociedades

ASSUNTO(S)

comunicaÇÃo social comunicaÇÃo de massa meios de comunicaÇÃo literatura distÓpica comunicacao

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