Composição química e valores energéticos dos resíduos de goiaba e tomate para frangos corte em diferentes idades

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-05

RESUMO

Objetivou-se determinar a composição química e os valores nergéticos dos resíduos de goiaba e de tomate para frangos de corte em diferentes idades. Os resíduos foram coletados em meses distintos e, posteriormente, determinada a composição química por meio de ensaios de metabolismo utilizando a metodologia da coleta total de excretas. Utilizaram-se 270 pintos de corte da linhagem COBB, sendo 150 no período de 1 a 8 dias e 120 no período de 10 a 17 dias de idade. Nos ensaios utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado e três tratamentos com cinco repetições de 10 e 8 aves nas respectivas idades. Os tratamentos consistiram de três dietas: uma dieta referência, uma com 30% de farelo de tomate e outra com 20% de farelo de goiaba, ambas substituindo parte da ração referência. Os valores de composição química dos resíduos da goiaba e do tomate variaram quanto à época de coleta. Os resíduos apresentaram composição satisfatória para alimentação de aves, porém com altos teores de fibra bruta. Os valores de energia metabolizável o coeficiente de metabolizabilidade da energia bruta do resíduo da goiaba não sofreram influência da idade das aves. Para o resíduo de tomate os valores de energia metabolizável aparente e coeficiente de metabolização variaram entre as idades. Os valores de energia metabolizável aparente corrigida para pintos de corte de 1 a 8 e de 10 a 17 dias de idade foram de 1.331 e 1.358 kcal/kg para o resíduo de goiaba e de 2.351 e 2.465 kcal/kg para o resíduo de tomate.

ASSUNTO(S)

alimento alternativo composição química metabolismo

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