Composição química e fracionamento do nitrogênio e dos carboidratos do capim- Tanzânia irrigado sob três níveis de resíduo pós-pastejo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-06

RESUMO

Amostras simulando o pastejo de capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq.) irrigado sob três resíduos pós-pastejo (baixo, médio e alto) foram coletadas ao longo de um ano e analisadas para a determinação da composição protéica e dos carboidratos, e das frações protéicas e de carboidratos (CNCPS). O teor de NDT foi calculado. Não foi encontrada diferença entre os tratamentos ao longo do ano. Os maiores teores de fibra em detergente neutro - FDN (68,3 a 64,5%) e fibra em detergente ácido - FDA (34,89 a 33,18%) ocorreram no período de primavera/verão. A lignina apresentou maiores proporções no inverno (4,68 a 4,10%), o que provocou variação na fração C dos carboidratos (14,14 a 23,21% dos carboidratos totais). O NDT variou entre 55,26 e 59,31%. O teor de PB apresentou tendência de aumento ao longo do ano, variando de 11,29 a 14,61%. Os teores de nitrogênio não-protéico (NnP) variaram entre 18,23 e 28,77%PB, sendo menor para os pastejos de primavera/verão. O Nsol variou de 24,97 a 35,97 %PB. A fração de nitrogênio aderido à FDN (nFDN) foi, em média, de 49,11%PB. Para o nitrogênio aderido à FDA (nFDA), a variação foi de 6,48 e 11,94 %PB. A menor qualidade da planta foi entre julho a setembro, podendo estar relacionada à menor renovação de tecidos durante o período de inverno e ao acúmulo de perfilhos florescidos. A maior proporção do N encontra-se na parede celular (fração B3) e foi, em média, de 40%PB, indicando que essa fração deve ter prioridade de estudo no tocante à cinética de degradação ruminal.

ASSUNTO(S)

carboidrato cornell ndt panicum maximum proteína

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