Composição química e digestibilidade da matéria seca da cana-de-açúcar tratada com óxido de cálcio

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-04

RESUMO

O objetivo foi identificar o nível mais adequado de óxido de cálcio (CaO) no tratamento da cana-de-açúcar por meio da avaliação da composição química e a digestibilidade in vitro da matéria seca. A cana-de-açúcar foi homogeneizada adicionando os níveis de CaO 0; 0,75; 1,5; 2,25; 3,0; 3,75 e 4,5% em porcentagem de matéria natural, por 24 horas. Os teores de matéria seca e matéria mineral aumentaram, ao passo que o teor de matéria orgânica da cana-de-açúcar diminuiu (P<0,05) de forma linear em função dos níveis de CaO. Não houve efeito dos níveis do CaO sobre o teor de proteína bruta e extrato etéreo. Os teores médios de fósforo mantiveram-se inalterados, porém ocorreu um aumento (P<0,05) no teor de cálcio. Os teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e celulose diminuíram linearmente em função dos níveis de CaO. Os teores médios da matéria seca indigestível e da fibra em detergente neutro indigestível tiveram redução significativa com o aumento dos níveis de CaO. Os resultados da digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVDM) mostraram-se diferentes entre cana-de-açúcar in natura e a com níveis de CaO. Níveis de CaO a partir de 1,5% melhoram o valor nutritivo e a DIVDM da cana-de-açúcar.

ASSUNTO(S)

aditivo forragem hidrólise saccharum tratamento alcalino

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