COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E INSERÇÃO FITOGEOGRÁFICA DA REGENERAÇÃO NATURAL DE UMA FLORESTA ALUVIAL NO PLANALTO SUL CATARINENSE

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/06/2017

RESUMO

RESUMO O objetivo do estudo foi inventariar a regeneração natural arbórea de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Aluvial no Planalto Sul Catarinense, avaliar a dissimilaridade entre o estrato regenerante e adulto do mesmo fragmento e verificar o compartilhamento florístico da regeneração natural entre fragmentos na região. Os regenerantes foram amostrados em 48 parcelas, sendo estes identificados e classificados de acordo com a altura em: Classe 1, plantas com altura entre 15 cm e 1 m; Classe 2, plantas com altura entre 1 e 3 m; e, Classe 3, plantas com altura maior que 3 m e DAP (diâmetro à altura do peito) menor que 5 cm. A composição dos indivíduos adultos da área e de regenerantes de outros fragmentos foi obtida do banco de dados do Laboratório de Dendrologia do CAV/UDESC. A estrutura do componente regenerativo foi avaliada por meio de descritores fitossociológicos. A dissimilaridade entre o componente regenerante e adulto foi determinada por meio das distâncias de Jaccard, Sorensen e Bray-Curtis. A análise do compartilhamento florístico da regeneração de diferentes áreas foi realizada por meio de um dendrograma. Foram amostrados 818 indivíduos pertencentes a 59 espécies, sendo Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl. a espécie de maior importância relativa. A dissimilaridade entre os regenerantes e adultos foi baixa (0,24 a 0,43), sugerindo que existe baixa substituição florístico-estrutural entre os componentes. A área estudada apresentou maior vínculo florístico (<40% de dissimilaridade) com outros fragmentos espacialmente próximos, sugerindo que altitude e temperatura representam importantes fatores ecológicos na compartimentalização fitogeográfica deste componente.

ASSUNTO(S)

floresta ombrófila mista ecologia florestal mata atlântica

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