Composição centesimal e mineral de plantas medicinais comercializadas no mercado do Porto de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016

RESUMO

RESUMO O presente trabalho teve como objetivo determinar a composição centesimal (cinzas, umidade, proteínas, lipídeos e carboidratos totais) e mineral (Na, K, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn e Zn) das plantas medicinais Barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), Carqueja (Baccharis trimera (Less) D.C.), Mangava-Brava (Lafoensia pacari A. St.-Hil.), e Quebra Pedra (Phyllanthus niruri L.) comercializadas no mercado do Porto de Cuiabá, MT. As amostras foram identificadas botanicamente por meio da exsicata feita no Instituto de Botânica da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Cuiabá. A composição centesimal foi determinada de acordo com as recomendações da Association of Official Analytical Chemists e a concentração dos minerais foi quantificada por Espectrometria de Absorção Atômica em Chama. Os resultados obtidos foram: umidade (7,72% a 12,10%); cinzas (1,64% a 8,44%); proteínas (2,36% a 9,35%); lipídeos (0,41% a 2,05%); carboidratos totais (72,09% a 82,37%) e, foram encontradas diferenças significativas entre as amostras (p < 0,05). As concentrações dos minerais nas amostras variaram de 0,01 a 21,57 mg/g nas plantas secas e 0,01 a 32,17 mg/200mL das infusões. Os resultados médios obtidos indicam que, exceto para o K, Ca e Mn todas as amostras não apresentaram diferenças significativas (p ≥ 0,05) nas concentrações de minerais. A capacidade de extração dos minerais da matéria seca para a infusão obedeceu à seguinte ordem: Na>K>Zn>Cu>Mg>Mn>Ca>Fe. Os valores obtidos em 200 mL das infusões quando comparados aos índices diários recomendados para minerais sugerem que os chás avaliados podem ser fonte de minerais, principalmente de K e Mn.

ASSUNTO(S)

plantas medicinais metais composição proximal infusão

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