Comportamentos de risco para os transtornos alimentares pode reduzir o consumo máximo de oxigênio em ciclistas de estrada?
AUTOR(ES)
Fortes, Leonardo de Sousa, Vasconcelos, Gustavo César, Mendonça, Lilyan Carla Vaz, Paes, Pedro Pinheiro, Paes, Santiago Tavares, Vianna, Jeferson Macedo
FONTE
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
Resumo O objetivo da pesquisa foi comparar o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) entre ciclistas de estrada com e sem risco para o desencadeamento de transtornos alimentares. A amostra foi composta por 43 ciclistas com idade entre 18 e 25 anos, participantes do campeonato pernambucano de ciclismo de estrada. O VO2máx foi mensurado por um analisador metabólico computadorizado no decorrer de um teste incremental realizado em cicloergômetro. A carga inicial do teste foi 50 W, com incrementos de 25 W a cada minuto até atingir a exaustão voluntária ou impossibilidade de manter a carga atual. Para avaliar os comportamentos de risco para os transtornos alimentares (CRTA) foi utilizado o Eating Attitudes Test (EAT-26). Conduziu-se a análise univariada de covariância (ANCOVA) para comparar o VO2máx entre ciclistas com (EAT-26≥21) e sem riscos (EAT-26<21) para os transtornos alimentares. Os achados revelaram diferença estatisticamente significante do VO2máx entre ciclistas com e sem risco para os transtornos alimentares (F(2,41)=28,44; p=0,01), indicando moderado tamanho do efeito (d=0,6). Concluiu-se que os CRTA estiveram relacionados aos ciclistas com menor VO2máx.
ASSUNTO(S)
ciclismo medicina esportiva resistência física
Documentos Relacionados
- EQUAÇÃO PARA OS COMPORTAMENTOS DE RISCO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM ATLETAS
- Relação entre o estado de humor e os comportamentos alimentares de risco para os transtornos alimentares em adolescentes
- Comportamentos de risco para os transtornos alimentares e traços perfeccionistas em atletas de atletismo
- Influência da periodização do treinamento sobre os comportamentos de risco para transtornos alimentares em nadadoras
- Modelo etiológico dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares em adolescentes brasileiros do sexo feminino