Comportamento vocal e condições de trabalho de professores após fonoterapia para tratamento de disfonia comportamental

AUTOR(ES)
FONTE

Audiol., Commun. Res.

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/12/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo Verificar as mudanças de hábitos vocais e na percepção do ambiente de trabalho dos professores com disfonia comportamental, após participação no Programa Integral de Reabilitação Vocal. Métodos Estudo transversal realizado com prontuários de professores municipais (etapa 1) e com aplicação de questionário após alta fonoaudiológica (etapa 2). Os 25 professores participantes realizaram fonoterapia para disfonia comportamental e responderam ao questionário, no período mínimo de seis meses após alta fonoaudiológica. A coleta de dados foi feita por meio da análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes e por envio de questionário via internet. Foi realizada análise descritiva e os testes McNemar, Wilcoxon e teste t, considerando nível de significância de 5%. Resultados Comparando o momento pré e pós-fonoterapia, verificou-se que os professores perceberam piora na ventilação, temperatura e ruído originado dentro da escola, redução no relato de ruído originado na sala de aula e fora da escola, além de terem intensificado a utilização do microfone. Houve aumento da prática de aquecimento e desaquecimento vocal no momento após a fonoterapia. Não houve significância estatística entre os grupos nos parâmetros do protocolo Perfil de Participação e Atividades Vocais. Conclusão Ocorreram mudanças no comportamento vocal e na percepção do ambiente de trabalho, após a reabilitação fonoaudiológica. O relato de realização do aquecimento e desaquecimento da voz, após fonoterapia, aumentou, indicando que os professores mostraram-se mais conscientes sobre os benefícios dos exercícios vocais. O uso do microfone foi mais frequente, porém, a quantidade de água ingerida durante o dia foi aquém do esperado.

ASSUNTO(S)

disfonia fonoterapia docentes condições de trabalho qualidade de vida

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