Comportamento biomecânico da pálpebra reconstruída
AUTOR(ES)
Matayoshi, Suzana, Hanaoka, Beatriz Yae, Osaka, Junko, Tolosa, Erasmo M. Castro de, Margarido, Nelson Fontana
FONTE
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a contribuição da sutura da borda, tarso e pele na resistência da pálpebra à ruptura pós-reconstrução. MÉTODOS: estudo prospectivo, mascarado em coelhos, que foram submetidos à ressecção de um fragmento de espessura total da pálpebra. Os animais foram distribuidos em cinco grupos: G1 sutura da pálpebra em três planos; G2 sutura palpebral sem inclusão do tarso; G3 sutura palpebral sem inclusão da pele; G4 sutura sem inclusão da borda palpebral; G5 sutura da pálpebra igual ao Grupo 1. Os animais do Grupo1 ao 4 foram sacrificados no 7º.dia e os do Grupo 5 no 2º. dia. Os espécimes palpebrais foram submetidos ao teste de rompimento com tensiômetro. RESULTADOS: Foram avaliadas 89 pálpebras provenientes de 85 animais no estudo biomecânico. O grupo no qual a borda palpebral não foi suturada (Grupo 4), houve diminuição estatisticamente significativa de todos os parâmetros analisados: tensão máxima, alongamento e trabalho, em comparação com os demais grupos. CONCLUSÃO: A supressão da sutura da palpebral influencia negativamente na resistência tênsil da cicatriz. Havendo a reconstrução da borda palpebral a supressão da sutura tarsal não interfere na biomecânica palpebral.
ASSUNTO(S)
pálpebras biomecânica reconstrução pálpebras
Documentos Relacionados
- Comportamento biomecânico das cerâmicas odontológicas: revisão
- Análise numérica do comportamento biomecânico da haste femoral não-cimentada Logical
- Influência da abfração, morfologia radicular e carregamento no comportamento biomecânico de pré-molares superiores
- Comportamento biomecânico de diferentes placas de avanço da tuberosidade da tíbia em cães: estudo comparativo ex vivo
- Entrópio congênito primário da pálpebra superior