COMPLICAÇÕES QUE NECESSITARAM DE MANEJO HOSPITALAR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015

RESUMO

Racional: A técnica cirúrgica atualmente considerada padrão-ouro para o tratamento cirúrgico da obesidade é o bypass gástrico em Y-de-Roux. No entanto, complicações podem surgir e o cirurgião deve estar preparado para elas. Objetivo: Avaliar retrospectivamente a ocorrência de complicações e fatores associados em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Métodos: Analisaram-se 469 prontuários de pacientes e dados referentes às consultas ambulatoriais. As variáveis pesquisadas foram sexo, idade, estatura, índice de massa corpóreo pré-operatório, peso pré-operatório, comorbidades pré-operatórias, tempo de internação, complicações pós-operatórias que exigiram reinternação e o tempo decorrido entre o procedimento e a complicação. O seguimento dos pacientes foi de no mínimo um ano. Resultados: A incidência de complicações pós-operatórias que exigiram manejo hospitalar foi de 24,09%. A principal comorbidade foi a esteatose hepática. A comorbidade que se associou às complicações no período de pós-operatório foi o diabete melito tipo 2. Houve tendência do sexo feminino se relacionar às complicações. A colecistectomia foi a mais frequente complicação. Durante o primeiro ano ocorreram 57,35% das complicações. Conclusões: A complicação mais frequente foi a necessidade de realização de colecistectomia, sendo que a mais frequente comorbidade foi a esteatose hepática. Mais da metade das complicações ocorreram no primeiro ano de pós-operatório; o diabete melito tipo 2 associou-se às intercorrências pós-operatórias; o sexo feminino teve maior incidência; e o índice de massa corporal não correlacionou-se às complicações

ASSUNTO(S)

obesidade mórbida cirurgia bariátrica complicações pós-operatórias

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