COMPLICAÇÕES EM TRÊS TÉCNICAS DE ARTRODESE LOMBAR: TLIF, MITLIF, PLIF

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-01

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar que a artrodese lombar transforaminal minimamente invasiva tem menos complicações de instabilidade lombar crônica em comparação com técnicas abertas tradicionais. Métodos: Estudo retrospectivo observacional em 132 pacientes com espondilolistese lombar de grau I e II com degeneração avançada de disco. Quarenta e cinco pacientes operados por artrodese lombar intersomática transforaminal minimamente invasiva (MITLIF, minimally invasive transforaminal lumbar interbody fusion), 45 pacientes operados por artrodese lombar intersomática por via posterior (PLIF, posterior lumbar interbody fusion) e 42 pacientes operados por artrodese intersomática lombar transforaminal (TLIF, transforaminal lumbar interbody fusion) aberta. Resultados: Quatro pacientes tiveram durotomia acidental, dois do grupo TLIF e dois do grupo PLIF. Não houve casos de durotomia acidental no grupo acesso transforaminal minimamente invasivo. Nenhum paciente estudado apresentou posição inadequada do parafuso, o menor sangramento médio ocorreu no grupo de instrumentação minimamente invasiva em um e dois níveis. Houve 6,6% de infecções no grupo PLIF e nenhuma nos outros dois grupos. Conclusões: As técnicas de artrodese não são isentas de complicações, no entanto, a frequência é menor com as técnicas minimamente invasivas. Contudo, requer treinamento e não dispensa a necessidade de uma curva de aprendizado para o cirurgião de coluna, em comparação com técnicas de fusão lombar abertas.

ASSUNTO(S)

espondilolistese, degeneração do disco intervertebral descompressão cirúrgica artrodese

Documentos Relacionados