COMPETÊNCIA EM TRADUÇÃO E LÍNGUAS DE SINAIS: A MODALIDADE GESTUAL-VISUAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA UMA POSSÍVEL COMPETÊNCIA TRADUTÓRIA INTERMODAL

AUTOR(ES)
FONTE

Trab. linguist. apl.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

RESUMO Neste artigo, oferecemos uma primeira reflexão sobre as prováveis implicações da modalidade de língua, no caso a gestual-visual, sobre a noção e a modelagem da competência tradutória. Para tanto, realizamos uma breve revisão de algumas definições e modelos de competência tradutória e apresentamos as características das línguas de modalidade gestualvisual, bem como seus impactos sobre a atuação dos tradutores/intérpretes de línguas de sinais. Vimos que considerar a modalidade gestual-visual na definição e modelagem da competência tradutória é uma questão extremamente complexa. Entretanto, é, ao mesmo tempo, relevante, já que as investigações nesse âmbito podem contribuir significativamente à melhor compreensão do que constituiria uma competência tradutória "universal" e, mais estritamente, do que comporia a competência dos tradutores e dos intérpretes de línguas de sinais. Concluímos que a competência requerida dos tradutores e intérpretes de línguas de sinais é marcada por certa capacidade corporal cinestésica, diretamente ligada à competência linguística e à competência comunicativa. E, portanto, poderia ser concebida como uma competência tradutória intermodal.

ASSUNTO(S)

tradução competência tradutória língua de sinais

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