Competência em informação às pessoas transgênero: conjecturando diálogos insurgentes frente ao CIStema

AUTOR(ES)
FONTE

Perspectivas em Ciência da Informação

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Busca-se aqui apresentar o movimento social e científico da competência em informação além da elitização acadêmica e restrita às instituições de ensino: trata-se do despertar dessa “metacompetência” como ferramenta efetiva na construção cidadã dos socialmente vulneráveis - subalternizados, excluídos, menosprezados. Trata-se de estudo qualitativo, com proveniência bibliográfica, onde buscamos traçar alguns pressupostos de diálogos insurgentes dessa competência como forma de apoio para com as pessoas transgênero (ou apenas pessoas trans) ou seja, aquelas que perpassam a dicotomia homem/masculino e mulher/feminino e não se identificam com as atribuições biológicas de nascença. Daí, entende-se que a ausência de desenvolvimento da competência em informação é uma forma de autoritarismo e repressão social. Seu viés empirista pode e deve se tornar um poderoso aliado no desenvolvimento da cidadania das minorias sociais. Diante disso, assinalamos que são primordiais e emergentes a discussão e o entendimento da igualdade das identidades de gênero, pois diante dos avanços tecnológicos e informacionais, a competência em informação é potencialmente capaz de apoiar o desenvolvimento das pessoas que mais precisam dela. Como resultados, reiteramos que é necessário vislumbrar além das tecnologias e das “bolhas” em que ela se desenvolve, buscando de fato alargar seus saberes e fazeres - e por isso, consideramos que a competência em informação não pode se limitar à biblioteca e ao bibliotecário, como mencionado na discussão.

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