COMPATIBILIDADE DE ENXERTIA ENTRE CULTIVARES DE PEREIRAS EUROPEIAS E PORTAENXERTOS DE MARMELEIRO EAST MALLING “C”

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/08/2017

RESUMO

RESUMO A incompatibilidade de enxertia é um dos principais fatores limitantes da produção de peras no Brasil. Até o presente, não há uma indicação da melhor combinação de cultivares de pereiras europeias e portaenxertos de marmeleiros com compatibilidade de enxertia. O estudo avaliou a compatibilidade de enxertia entre as combinações de pereiras europeias Abbè Fetel, Rocha e Williams enxertadas sobre o portaenxerto de marmeleiro EMC. O experimento foi conduzido em pomar comercial de pereira europeia no município de Urupema, estado de Santa Catarina, durante as estações de crescimento 2011/12, 2012/13 e 2013/14. As variáveis de crescimento de plantas foram: o incremento do diâmetro do tronco na região de união do enxerto entre as cultivares e o portaenxerto (mm); diferença de diâmetro do enxerto das cultivares e do portaenxerto, incompatibilidade “translocada”, incompatibilidade “localizada” e a conexão vascular na região da enxertia, o qual foi determinada por meio de imersão da base da planta em solução com ácido succínico 0,08%. Houve incompatibilidade localizada e translocada entre a cultivar de pereira europeia Williams e o portaenxerto EMC, baseado na descontinuidade vascular na região de união do enxerto, o qual impediu a translocação do ácido succínico. A combinação Williams/EMC é considerada incompatível e não é recomendada para uso em pomares comerciais. As combinações Rocha/EMC e Abbè Fetel/EMC são consideradas combinações parcialmente compatíveis e apresentaram bom desenvolvimento após 8 anos do plantio.

ASSUNTO(S)

nível de compatibilidade incompatibilidade “localizada” incompatibilidade “translocada” pyrus communis l. união vascular vigor

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