Comparison of saliva and oro-nasopharyngeal swab sample in the molecular diagnosis of COVID-19

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

RESUMO OBJETIVO Funcionários da saúde correm risco de infecção ao coletar amostras do trato superior e/ou inferior. Portanto, existe a necessidade de métodos de coleta de amostras que não representem um risco de infecção. Neste estudo, nosso objetivo foi comparar as métodos de coleta de saliva e swab de naso e orofaringe (ONS). MÉTODOS Os pacientes foram divididos em três grupos. O Grupo 1 incluiu pacientes cujo diagnóstico de COVID-19 foi confirmado por reação em cadeia da polimerase (PCR). O Grupo 2 incluiu pacientes com achados compatíveis com COVID-19 em exames de tomografia computadorizada (TC), mas com PCR negativo. O Grupo 3 incluiu pacientes que compareceram ao departamento de emergência com queixas compatíveis com COVID-19, mas TC normal. Amostras de saliva e ONS foram coletadas no terceiro dia de internação, nos Grupos 1 e 2, já no Grupo 3, foram coletadas no momento da internação. RESULTADOS Um total de 64 pacientes foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 51,04 ± 17,9 anos, e 37 (57,8%) eram do sexo masculino. SARS-CoV-2 foi detectado em 27 (42,2%) amostras de saliva dos pacientes. A sensibilidade e valor preditivo positivo foi de 85,2% nas amostras de saliva, já a especificidade e o valor preditivo negativo foi 89,2%. O valor de Kappa estava substancialmente de acordo (0,744) e era estatisticamente significante (<0,001). CONCLUSÃO Amostras de saliva podem ser usada em vez de ONS na detecção de SARS-CoV-2. O uso de amostras de saliva para detecção de SARS-CoV-2 é mais barato, mais fácil para o paciente e em geral e, mais importante, representa um risco muito menor de contaminação de SARS-CoV-2 para os profissionais da saúde.

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