Comparison of intergrowth-21st and Fenton curves for evaluation of premature newborns

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Objetivos: comparar o crescimento intrauterino e pós-natal de prematuros segundo as curvas de Intergrowth-21st e Fenton. Métodos: estudo realizado em uma maternidade de referência em gestação de alto risco com prematuros nascidos em 2018 que ficaram internados nas unidades neonatais da instituição. Foram incluídos os pré-termos pesados em pelo menos dois momentos após o nascimento e excluídos aqueles sindrômicos, malformados ou com retenção hídrica. As proporções e médias foram comparadas a partir dos testes qui-quadrado de Pearson e t de student para amostras emparelhadas, respectivamente. Já o teste de McNemar foi utilizado para comparar as variáveis categóricas e teste Kappa para verificar o grau de concordância entre as classificações de peso ao nascer obtidos pelas curvas. Resultados: foram incluídos 153 lactentes com idade gestacional mediana de 34,4 semanas. As incidências das categorias de estado nutricional ao nascer não diferiram entre as curvas. Houve concordância perfeita entre as mesmas, exceto quando se avaliou os nascidos com menos de 33 semanas, onde a concordância foi substancial. Cerca de 21% dos bebês classificados como pequenos para a idade gestacional (PIG) por Intergrowth-21st foram adequados para idade gestacional (AIG) segundo Fenton e, em média, 20% dos casos que tiveram restrição de crescimento pós-natal (RCPN) de acordo aos padrões de Fenton foram categorizados com peso adequado por Intergrowth-21st. As classificações de peso pós-natal obtidas pelas curvas avaliadas tiveram concordância perfeita. Conclusões: as diferenças de classificação encontradas revelam a importância da escolha da curva de crescimento para monitorização de prematuros visto que, condutas baseadas em seus diagnósticos, podem impactar na vida dessa população.

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