COMPARATIVE RESULTS BETWEEN OPEN AND MINIMALLY INVASIVE FUSION IN LUMBAR DEGENERATIVE DISEASE

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/11/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: A fusão espinhal lombar é indicada para pacientes refratários ao tratamento tradicional da doença degenerativa do disco. O objetivo do presente estudo consistia em comparar os resultados peri- e pós-operatórios da cirurgia aberta convencional versus a cirurgia minimamente invasiva (MIS) na fusão lombar de 360º por via posterior com instrumentação de parafuso pedicular. Métodos: Foram estudados 25 pacientes submetidos à técnica de MIS e 40 submetidos à cirurgia aberta entre 2015 e 2017. As variáveis perioperatórias e os valores da dor lombar e dor radicular foram comparados com a escala visual analógica (EVA) e Oswestry Disability Index (ODI) até 12 meses após a cirurgia. Resultados: O grupo MIS apresentou menores índices de perda sanguínea (140 vs 345 ml; p = 0,001) e menor permanência hospitalar (1,1 vs. 2,2 dias; p = 0,001), maior tempo de cirurgia (113 vs. 94 minutos; p = 0,001) e maior exposição às radiografias (80 vs 6 seg; p = 0,001) em relação ao grupo de cirurgia aberta. O grupo MIS apresentou melhores resultados nos escores de ODI e EVA lombar. Na EVA radicular não foram observadas diferenças significativas. Conclusão: A cirurgia minimamente invasiva apresentou vantagens em relação à técnica da cirurgia aberta, embora a curva de aprendizagem deva ser otimizada para reduzir o tempo de cirurgia. Nível de Evidência III; Estudo retrospectivo descritivo observacional.ABSTRACT Objective: Lumbar spine fusion is indicated in patients who are refractory to traditional treatment for degenerative disc disease. The aim of this study was to compare the perioperative and postoperative results of conventional open surgery versus minimally invasive surgery (MIS) in posterior 360° lumbar fusion with pedicle screw instrumentation. Methods: A total of 25 patients underwent MIS and 40 underwent open surgery between 2015 and 2017. Perioperative variables and lumbar and radicular pain values were compared using a visual analogue scale (VAS) and the Oswestry disability index (ODI) until 12 months after surgery. Results: The MIS cohort presented less blood loss (140 vs 345 ml; p=0.001), shorter hospital stay (1.1 vs 2.2 days; p=0.001), longer operative time (113 vs 94 minutes; p=0.001) and greater X-ray exposure (80 vs 6 seconds; p=0.001), compared to the open surgery group. The MIS cohort showed better results in the ODI and lumbar VAS scores. No significant differences were observed in radicular VAS. Conclusion: MIS surgery showed advantages over the open surgery technique; however, the learning curve should be improved in order to reduce operative time. Level of Evidence III; Retrospective descriptive observational study.

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