Comparative proteome of rat s spinal cord submitted to a peripheral nerve injury in postnatal period / Proteoma comparativo da medula espinhal lombar de ratos submetidos a lesão nervosa periferica durante o periodo pos-natal
AUTOR(ES)
Erich de Castro Dias
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Neurotraumas periféricos, situação recorrente atualmente na humanidade, resultam em reorganizações e modificações tanto do sistema nervoso periférico que foi lesado quanto do sistema nervoso central, mais especificamente da medula espinhal na tentativa de reparar o dano gerado. O período pós-natal apresenta intensa plasticidade neuronal medular já que é o intervalo no qual a medula espinhal apresenta a maior capacidade de sofrer alterações e rearranjos dependentes de estímulos internos e externos, sendo assim, podem ocorrer modificações em seu desenvolvimento. Logo, este período é considerado ideal para estudos dos mecanismos envolvidos na degeneração e em possíveis reparos do tecido nervoso após um neurotrauma periférico. Visando contribuir para a elucidação dos mecanismos de neurodegeneração, este trabalho propôs um enfoque proteômico, área que na era pós-genômica tornou-se essencial tanto para a compreensão dos mecanismos que regem um organismo quanto para a análise comparativa entre duas condições contrastantes no mesmo organismo. Utilizando-se uma combinação entre as duas técnicas mais clássicas e usuais em estudos de proteoma, a eletroforese de duas dimensões e a espectrometria de massas, estudou-se o perfil proteômico da medula espinhal de ratos com sete dias de vida em duas situações distintas, uma que sofreu axotomia do nervo ciático com dois dias de vida, e a outra que não sofreu tal lesão, com a finalidade de conhecer as proteínas diferencialmente expressas nas duas classes e sugerir suas prováveis funções biológicas. Dentre essas, foram identificadas proteínas responsáveis diretamente e indiretamente pela desintoxicação celular e combate as espécies reativas de oxigênio como a catalase, a glutationa S-trasnferase Mu1 e a glicose 6-fosfato 1-desidrogenase, além da proteína dissulfeto isomeraseA3 que participa do processo oxidativo. Proteínas estruturais como a tubulina ß-5 e a anexina A6 também foram identificadas. Infere-se, dessa forma, que essas e outras proteínas podem representar alvos moleculares importantes para futuros tratamentos visando à diminuição da degeneração e o reparo de uma lesão nervosa periférica
ASSUNTO(S)
medula espinhal peripheral nerves spinal cord proteins neonate rats proteinas nervos perifericos - ferimentos e lesões proteome proteoma ratos neonatos
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000469596Documentos Relacionados
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