COMPARAÇÃO FLORÍSTICO-ESTRUTURAL DOS ESTRATOS ADULTOS E REGENERANTES EM ÁREA MINERADA DE CAMPO RUPESTRE, DIAMANTINA, MG
AUTOR(ES)
Amaral, Cristiany Silva, Amaral, Wander Gladson, Pereira, Israel Marinho, Oliveira, Paula Alves, Machado, Vinicius de Morais
FONTE
CERNE
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
Objetivou-se, neste trabalho, comparar a estrutura fitossociológica e verificar a similaridade dos estratos adulto e regenerante em uma antiga lavra de mineração. Para a amostragem da vegetação arbórea, foram alocadas em um transecto de 50×100 m, 50 parcelas de 10×10 m onde foram amostrados todos os indivíduos vivos com diâmetro a 0,3 m do solo ≥ 3 cm (DAS30≥ 3 cm). A regeneração natural foi amostrada em subparcelas de 2 x 2 m e 5 x 5 m, onde foram amostrados plantas com 0,1 m ≤ altura < 0,5 m e 0,5 m ≤ altura <1,50 m, respectivamente, estando as subparcelas localizadas no canto superior direito das 50 parcelas permanentes de 10 x 10 m, sendo amostrados indivíduos com DAS30≤ 3 cm e altura superior a 10 cm. Foram amostrados para as comunidades adultas e regenerantes 1262 indivíduos, distribuídos por 21 famílias e 45 espécies. O índice de Shannon Weaver (H'), para os estratos adultos e regenerantes foram, respectivamente: 2,18 nats.ind-¹ e 2,73 nats.ind-¹. As espécies com o maior índice de regeneração natural foram Lavoisiera montana (14,28%); Lavoisiera pectinata (14,26%); Microlicia isophylla (14,13%); Baccharis elliptica (10,71%); Baccharissp 1 (7,15%) e Cambessedia menbranaceae (3,63%). As espécies que se destacaram em relação aos valores de importância no estrato adulto foram Lavoisiera montana(28,59%); Eremanthus erythropappus (29,98%); Microlicia isophylla (5,87%); Pseudobrickelliasp (5,26%); Baccharis elliptica (5,18%) e Palicourea rigida(4,31%). O índice de similaridade de Jaccard entre o estrato regenerante e adulto foi de 69,56%. O estudo permitiu conhecer as principais diferenças florísticas e estruturais dos estratos estudados contribuindo para o conhecimento das principais espécies colonizadoras desse ambiente.
ASSUNTO(S)
Área degradada espécies colonizadoras sucessão ecológica serra do espinhaço
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