Comparação entre os testes de caminhada de 6 minutos realizados em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica em diferentes altitudes

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Objetivo Avaliar a influência da altitude no teste de caminhada de 6 minutos em pacientes com doença pulmonar moderada a grave.Métodos Vinte e nove pacientes realizaram o teste de caminhada de 6 minutos em um ambulatório de reabilitação pulmonar, na cidade de Santo André (acima do nível do mar), em São Paulo, e na praia da Enseada no Guarujá (ao nível do mar), também em São Paulo. Destes, oito pacientes realizaram tanto na areia batida como no asfalto, para avaliar a existência de alguma alteração no desempenho durante o teste. Dados como frequência cardíaca, saturação de oxigênio, distância do teste e escala de Borg foram comparados.Resultados Não encontramos diferença estatística em relação à saturação de oxigênio em repouso antes do início do teste de caminhada em Santo André 94,67±2,26% e ao nível do mar 95,56±2% (p=0,71). A saturação mínima obtida durante os testes foi de 87,27±6,54%, em Santo André, e de 89,10±5,41%, no Guarujá (p=0,098). Não houve diferença na distância percorrida e nos diferentes tipos de piso; a distância na areia foi de 387,75±5,02m e 375,00±40,88m no asfalto (p=0,654). Quanto à saturação durante a caminhada, a oximetria de pulso na areia foi de 95,12±1,80% e no asfalto foi de 96,87±1,64% (p=1,05), ou seja, o teste foi reprodutível em ambos os solos.Conclusão A altitude não influenciou o desempenho do teste de caminhada realizado por pacientes com doença pulmonar moderada a grave, sendo reprodutível tanto acima quanto ao nível do mar, mesmo realizado em areia batida ou no asfalto.

ASSUNTO(S)

doença pulmonar obstrutiva crônica/metabolismo teste de esforço/métodos tolerância ao exercício/métodos caminhada altitude

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