Comparação entre imunofluorescência direta, cultura convencional de células e reação em cadeia de polimerase para detectar vírus respiratório sincicial em lavados de nasofaringe de crianças
AUTOR(ES)
Reis, Alexanda Dias, Fink, Maria Cristina Domingues, Machado, Clarisse Martins, Paz Jr., José de Paula, Oliveira, Renato Reis, Tateno, Adriana Fumie, Machado, Adriana Freire, Cardoso, Maria Regina, Pannuti, Claudio Sérgio
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-02
RESUMO
Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe obtidas de crianças em acompanhamento ambulatorial com até dois anos de idade durante episódio de doença aguda do trato respiratório foram processadas para detecção do vírus sincicial respiratório (VSR) utilizando três diferentes técnicas: isolamento viral, imunofluorescência direta e reação em cadeia por polimerase (RT-PCR). Destas amostras, 36 (11,4%) foram positivas para o VSR. A RT-PCR foi a técnica mais sensível, com positividade em 35 (11,1%) das amostras, seguindo-se a imunofluorescência direta (25/316, 7,9%) e o isolamento viral (20/315, 6,3%) (p < 0,001). Uma amostra foi positiva pela imunofluorescência e negativa pela RT-PCR, e 11/36 (31,4%) foram positivas somente pela RT-PCR. Concluímos que a RT-PCR é mais sensível que a imunofluorescência e o isolamento viral para detecção do VRS em amostras de aspirado de nasofaringe de recém-nascidos e lactentes.
Documentos Relacionados
- Comparação entre método bioquímico e reação em cadeia de polimerase para identificação de Lactobacillus spp., isolados de aves
- Detecção de Salmonella sp. em amostras de origem suína: comparação entre a técnica da Reação em Cadeia da Polimerase e o isolamento bacteriano convencional
- Pesquisa retrospectiva de antígenos do Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) em cortes histológicos por imunofluorescência e imunohistoquímica
- Virus respiratorio sincicial bovino : padronização e comparação de tecnicas sorologicas
- Vírus sincicial respiratório como causa de infecções respiratórias em crianças hospitalizadas.