Comparação do exame neurocomportamental entre recem-nascidos pre-termo de muito baixo peso e recem-nascidos a termo segundo metodologia de Brazelton

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Realizou-se estudo descritivo transversal sobre características, percepções e condutas de mães de crianças portadoras de deficiênciavisual inseridas na 10série do ensino fundamental identificadas na campanha Olho no Ollio /2000. A amostra foi composta por 48 mães de crianças portadoras de deficiência visual identificadas na campanha. Para coleta de dados, utilizou-se questionário aplicado por entrevista. Nota-se que a grande maioria das mães mora com marido ou companheiro, sendo que 91,7% referem ter cursado escola, porém apenas 2,1% concluíram o 10grau. Em relação a categoria ocupacional, entre as mães predominam os serviços manuais não especializados 76,4%. A campanha identificou 62,5% das crianças, em idades de 7 anos e mais, tendo como a maior causa da deficiênciavisual a toxoplasmose 24,9%. Apenas 37,5% das mães tinham conhecimento da existência do problema visual anteriormente à campanha, apontando que 33,3% das crianças haviam se submetido a consulta oftalmológica, sem receber nenhum tipo de orientação ou prescrição de auxilio óptico ou não óptico para a utilização do resíduo visual. As mães relataram dificuldade no desempenho escolar atribuído em 79,2% dos casos ao problema visual da criança. Em geral mostram-se satisfeitas com a atuação pedagógica dos professores 62,5%, mas revelam dúvidas em relação ao processo de escolarização dos fillios frente a possibilidade de que aprendam 54,2%, de que terminem os estudos 50,0%. Observa-se que mesmo após as crianças serem identificadas como portadoras de deficiência visual 20,8% das mães ainda referiram ausência de dificuldade da criança na escola devido ao problema visual. Referem que quase a totalidade das crianças 93,8% usam na escola o caderno comum em atividades de leitura e escrita e 10,4% usam o xerox ampliado. Conforme as mães, a consulta ao oftalmologista por razões diversas, não resultou em prescrição de auxílios ópticos ou não ópticos a estas crianças e nem orientação específica para uso da visão residual. Ressalta-se a importância do campanha "Ollio no Ollio", ou de projetos de triagem visual similares tendo o professor importante papel

ASSUNTO(S)

prematuros exame neurologico comportamento - avaliação recem-nascidos

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