Comparação do ágar suco de tomate com outros três meios, na diferenciação entre C. albicans e C. dubliniensis
AUTOR(ES)
Alves, Sydney Hartz, Loreto, Érico Silva de, Linares, Carlos Eduardo, Silveira, Carolina P., Scheid, Liliane A., Pereira, Daniela I. Brayer, Santuario, Janio Morais
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-06
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo comparar o ágar suco de tomate, um tradicional meio utilizado para observação de ascósporos em leveduras, com o ágar semente de niger, ágar caseína e ágar semente de girassol, na diferenciação fenotípica entre C. albicans e C. dubliniensis. Após 48 h de incubação a 30 ºC, os 26 isolados de C. dublinienis (100%) evidenciaram a formação de clamidoconídios igualmente em todos os meios comparados. Entretanto, quando semeados com C. albicans, a formação de clamidoconídios foi raramente observada, resultando nos seguintes percentuais de ausência destas estruturas: ágar suco de tomate (92,47%), ágar niger (96,7%), ágar caseína (91,39%), ágar semente de girassol (96,7%). Estes resultados permitem-nos sugerir a utilização do ágar suco de tomate como mais um meio que, já no primo-isolamento, é capaz de, presuntivamente, diferenciar C. albicans de C. dubliniensis.
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