Comparação de protocolos automatizados e manuais de ressonância magnética para avaliação da concentração hepática de ferro
AUTOR(ES)
Lopes, Izabella de Campos Carvalho; Schütze, Manuel; Bolina, Marina Borges; Oliveira Sobrinho, Tarcísio Ângelo de; Ramos, Laura Filgueiras Mourão; Diniz, Renata Lopes Furletti Caldeira; Fernandes, Juliano de Lara; Siqueira, Maria Helena Albernaz
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
Resumo Objetivo: Comparar protocolos automatizados e manuais de ressonância magnética para estimar a concentração hepática de ferro em 1,5 T. Materiais e Métodos: Foi realizada ressonância magnética hepática em 53 pacientes com suspeita de sobrecarga de ferro hepática e 21 controles, seguida da estimativa cega da concentração hepática de ferro por dois examinadores usando mapas automáticos T2* e T1, assim como o manual T2* e o método signal-intensity-ratio. O desempenho foi medido usando curvas ROC e a correlação interobservador e intraobservador usando o coeficiente de correlação intraclasse bidirecional. Resultados: O desempenho da curva ROC separando pacientes e controles mostrou áreas sob a curva de 0,912 para o mapa automático T2*, 0,934 para o método signal-intensity-ratio, 0,908 para manual T2* e 0,80 para mapa T1 (este difere significativamente dos outros três métodos). Houve boa correlação interobservador e intraobservador (coeficiente de correlação intraclasse entre 0,938 e 0,998; p < 0,05). Correlações envolvendo o mapa T1, embora ainda significativas, foram menores. Conclusão: Em 1,5 T, o mapa T2* representa uma nova ferramenta rápida e promissora para avaliar o diagnóstico de sobrecarga de ferro hepática, enquanto o mapa T1 mostrou menor precisão. O desempenho do mapa T1 foi menor que o dos métodos T2*.
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