Comparação de diferentes métodos de determinação de carbono orgânico total de solos e de substâncias húmicas de solos brasileiros

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-10

RESUMO

RESUMOCom o objetivo de comparar três métodos de determinação de carbono orgânico (CO) do solo e de frações das substâncias húmicas, foram avaliadas amostras de dezessete solos do Brasil, de diferentes classes e texturas. Os conteúdos de CO nas amostras foram medidos pelo método da oxidação com dicromato, com e sem aquecimento externo (bloco digestor, 130 oC, 30 min); pelo método de perda por ignição (450 oC/5 h e 600 oC/6 h); e pelo método de combustão a seco. Este último foi usado como referência para medir a eficiência dos demais. Na análise do CO do solo, o método do dicromato com aquecimento externo apresentou maior eficiência e resultados mais próximos do método de referência. No entanto, quando não foi utilizado aquecimento, sua taxa de recuperação caiu para 71%. O conteúdo de CO foi superestimado pelos métodos de perda por ignição. Equações de regressão entre os resultados do método de referência e dos demais mostraram bons ajustes, mas com os interceptos diferentes de zero (p < 0,01), sugerindo que maior exatidão pode ser alcançada considerando toda a equação e não apenas um único fator de correção. Nas substâncias húmicas, o método Walkley-Black subestimou os conteúdos de CO, o que foi associado à oxidação parcial da fração humina. Quando o aquecimento externo foi utilizado, melhores resultados foram obtidos. Nas frações orgânicas, se o método de referencia não está disponível, o CO nos ácidos húmicos e fúlvicos pode ser determinado sem aquecimento externo. Para a fração humina, o aquecimento externo é requerido.

ASSUNTO(S)

método walkley-black oxidação com dicromato perda por ignição.

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