Comparação das artérias carótidas comuns de equinos e muares por ultrassonografia modo-B e Doppler espectral e a relação com a massa corpórea

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

RESUMO A ultrassonografia convencional e o Doppler espectral nas artérias carótidas comuns em equinos e muares são considerados escassos, diferentemente do que ocorre na medicina humana. Este trabalho propôs comparar as artérias carótidas comuns de equinos e muares por ultrassonografia modo-B e Doppler espectral, além de verificar as diferenças dessas variáveis entre os gêneros desses animais e a relação com a massa corpórea. Foram avaliados os seguintes parâmetros: massa corpórea, diâmetros das artérias, espessura da camada íntima-média (EIM), índice de resistividade (IR), índice de pulsatilidade (IP), velocidade sistólica (VS), velocidade diastólica (VD) e velocidade média (VM). Salvo a massa corpórea, esses parâmetros foram obtidos de três regiões (cranial, médio e caudal) e submetidos à análise conjuntamente. Os diâmetros das artérias carótidas comuns são diferentes entre equinos e muares, com valores menores nos equinos. O IR, o IP, a VS e a VM diferiram entre equinos e muares, sendo maiores nos equinos, e a VD superior nos muares. Não foi observada diferença das variáveis do modo-B e Doppler entre gêneros nos equinos, diferentemente dos muares, cujos machos apresentaram valores maiores do diâmetro, do IR e do IP, mas menores da VS e da VM. A massa corpórea não influenciou as variáveis do modo-B, independentemente do gênero, mas apresenta correlação significativa nas variáveis do modo Doppler. As artérias carótidas comuns de equinos e muares são diferentes pelos exames ultrassonográficos modo-B e Doppler espectral. O gênero não influencia no modo-B e no Doppler nos equinos, porém influencia parcialmente nos muares. A massa corpórea de equinos e de muares, independentemente do gênero, não tem associação com as variáveis do modo-B, apenas com o Doppler.

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