Comparação da pesquisa de enterovírus no liquor com Escore de Meningite Bacteriana em crianças

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar o papel da pesquisa de enterovírus no líquido cefalorraquidiano em comparação com o Escore de Meningite Bacteriana em crianças com meningite. Métodos Coorte retrospectiva, realizada pela análise de prontuários, incluindo pacientes pediátricos, com diagnóstico de meningite e atendidos em um hospital privado e terciário, localizado em São Paulo, entre 2011 e 2014. Foram excluídos os pacientes com doença crítica, púrpura, derivação ventricular ou neurocirurgia recente, imunossupressão, outra infecção bacteriana concomitante que necessitasse de antibioticoterapia parenteral e aqueles que receberam antibiótico 72 horas antes da punção lombar. Resultados Foram incluídos no estudo 503 pacientes. Destes, 64 foram excluídos e 94 não realizaram todos os exames para análise. Dos 345 pacientes restantes, 7 ficaram no Grupo de Meningite Bacteriana e 338 no Grupo de Meningite Asséptica. Não houve diferença estatística entre os grupos. Na análise do Escore de Meningite Bacteriana, dos 338 pacientes com possível meningite asséptica (culturas negativas), 121 deles tiveram um ou mais pontos para o Escore de Meningite Bacteriana, com valor de sensibilidade de 100%, especificidade de 64,2% e valor preditivo negativo de 100%. Dos 121 pacientes com Escore de Meningite Bacteriana positivo, 71% (86 pacientes) tiveram a pesquisa de enterovírus positiva no líquido cefalorraquidiano. Conclusão A pesquisa de enterovírus no líquido cefalorraquidiano mostrou-se eficaz em diferenciar a meningite bacteriana da viral. Analisada junto com o Escore de Meningite Bacteriana, a especificidade foi maior em comparação ao Escore de Meningite Bacteriana isolado.

ASSUNTO(S)

meningite/diagnóstico meningite viral/diagnóstico meningites bacterianas/diagnóstico enterovirus líquido cefalorraquidiano criança

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