Comparação da FiO2 fornecida por sete modelos de sistema balão-máscara auto-inflável
AUTOR(ES)
Godoy, Armando Carlos Franco de, Vieira, Ronan José
FONTE
Revista Brasileira de Anestesiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-02
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Devido ao fato dos reanimadores com sistema balão-máscara auto-infláveis fabricados e/ou comercializados no Brasil serem amplamente disponíveis e utilizados em serviços de saúde extra e intra-hospitalares, este estudo teve o objetivo de determinar as frações de O2 ofertadas por sete reanimadores recebendo diferentes fluxo de O2. MÉTODO: Sete reanimadores com sistema balão-máscara auto-infláveis foram testados na Unidade Respiratória do HC/UNICAMP. Um fluxômetro de O2 de parede foi conectado ao reanimador que recebia fluxo de O2 de 1, 5, 10 e 15 L.min-1, sendo estes conectados a um pulmão-teste. Os reanimadores que têm a capacidade de se conectar um reservatório de O2 foram testados com e sem esse acessório. Foram efetuadas 20 medidas consecutivas e determinada a média. RESULTADOS: Apenas um reanimador apresentou oferta de fração de O2 pouco abaixo do limite mínimo preconizado (0,80), quando utilizado com o reservatório de O2. Sem esse dispositivo acoplado todos os reanimadores atingiram o limite mínimo de fração de O2 preconizada (0,40). Os reanimadores que não apresentam a possibilidade de acoplar o reservatório de O2 apresentaram maior oferta de O2 em relação aos outros reanimadores. CONCLUSÕES: Todos os reanimadores que possuem a opção de acoplagem do reservatório de O2 forneceram maior concentração de O2 com esse acessório. Os reanimadores que não têm possibilidade de acoplar o reservatório de O2 apresentaram maior oferta de O2 em relação aos outros que podem ser acoplados ao reservatório quando usados sem esse acessório.
ASSUNTO(S)
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