Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um
AUTOR(ES)
Manzi, Ronaldo
FONTE
Trans/Form/Ação
DATA DE PUBLICAÇÃO
10/01/2020
RESUMO
Resumo: Como escolher um exemplo? O que se passa como um simples dado pode ser o mais complexo: o critério de escolha. Alguns casos servem de exemplo e outros não. Por quê? O objetivo deste texto é tentar dar algum critério para esse tipo de escolha. O caminho escolhido para tal foi tomar um caso da psicopatologia freudiana: o caso Dora. Por que esse caso é considerado o exemplo de histeria? Para responder a essa questão, recorre-se ao pensamento de Agamben, principalmente quando se diferencia o exemplo da exceção; além de outros pensadores contemporâneos, recorre-se também a Foucault, quando este nos mostra o que seria o pensamento do exterior. O texto busca determinar por que o exemplo recai no caso de singularidade - algo que nem é particular e nem universal. Há um paradigma em dar um exemplo: nem todos valem. Por quê?Abstract: How to choose an example? What happens in dealing with simple data could in fact be the most complex of things: the criterion of choice. Some cases are examples and others are not. Why? The purpose of this text is to try to give some criteria for this sort of choice. The path chosen for this was to take a case of Freudian psychopathology: the case of Dora. Why is this case considered an example of hysteria? To answer this question, we recurr to Agamben’s ideas, especially his distinction between example and exception. Foucault’s “thought from outside” is also discussed, along with the ideas of other thinkers. The text seeks to determine why an example lies in a case of singularity - something that is neither particular nor universal. There is a paradigm in providing an example: not all are worthwhile. Why?
Documentos Relacionados
- Como escolher amantes e outros escritos
- A prostituição no Brasil contemporâneo: um trabalho como outro qualquer?
- Um modelo de desempenho para parcerias público-privadas: o operador econômico autorizado como exemplo
- Como escolher os alvos terapêuticos para melhorar a perfusão tecidual no choque séptico
- Comparação de métodos de imputação única e múltipla usando como exemplo um modelo de risco para mortalidade cirúrgica