COMBUSTÃO DA BIOMASSA E DO CARVÃO VEGETAL DA CASCA DO COCO BABAÇU

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO: Nos últimos anos, pesquisadores têm analisado o uso de resíduos lignocelulósicos para geração de energia. No entanto, há uma falta de informação sobre a combustibilidade da biomassa residual, especialmente a casca e o carvão vegetal do coco babaçu. Neste estudo foram utilizadas as análises termogravimétricas (TGA), térmica diferencial (DTA) e de calorimetria exploratória diferencial (DSC) para: avaliar a combustão da biomassa residual do coco babaçu; avaliar a combustão do carvão vegetal produzido a partir dessa biomassa, considerando diferentes temperaturas finais de carbonização; e verificar o efeito da temperatura final de carbonização na estabilidade térmica do carvão vegetal e no seu desempenho na combustão. As análises térmicas foram realizadas em atmosfera de ar sintético. Para avaliar as características da combustão do carvão vegetal e da biomassa in natura foi considerada a temperatura de ignição (Ti), a temperatura final da combustão (Tf), o índice característico da combustão (S), o índice de ignição (Di), o tempo correspondente à máxima taxa de combustão (tp) e o tempo de ignição (tig). A combustão da casca do coco babaçu ocorreu em três fases distintas e observou-se que esse material lignocelulósico apresenta aptidão para a produção direta de calor. O aumento da temperatura final de carbonização causou um aumento da temperatura de ignição, da temperatura final da combustão, do tempo de ignição e do tempo correspondente à máxima taxa de combustão. Os resultados indicam que o aumento da temperatura de carbonização causa uma diminuição da intensidade da combustão e, consequentemente, os carvões produzidos em temperaturas mais baixas são mais fáceis de inflamar e apresentam melhor desempenho na ignição.

ASSUNTO(S)

biomassa alternative energia renovável análises térmicas ignição

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