Combinações de alimentos e salinidade da água na larvicultura de piabanha-do-Pardo ( Brycon vonoi , Lima 2017)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO Foram conduzidos dois experimentos com larvas de piabanha-do-Pardo Brycon vonoi. No primeiro ensaio, avaliaram-se seis dietas: Artemia sp., plâncton, ração, ração + Artemia sp., ração + plâncton, larvas de Prochilodus hartii (curimba). No segundo, quatro salinidades de água (0, 2, 4 e 6‰), ambos os experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com duração de 10 dias. A biomassa, sobrevivência, comprimento total, peso e taxa de crescimento específico foram mensurados ao final dos experimentos; já os parâmetros de qualidade de água, temperatura, oxigênio, pH e condutividade elétrica foram aferidos a cada três dias. O alimento larva de curimba resultou em maior sobrevivência (47,2%) e biomassa (2,5 g) do que os demais tipos, que foram similares entre si. O peso, o comprimento e a taxa de crescimento específico não diferiram entre si para as larvas alimentadas com os diversos tipos de alimento. Todos os tratamentos com salinização apresentaram melhores resultados em relação a água doce sem salinização. No entanto, quando cultivadas sob 2‰ de salinização, as larvas apresentaram 52,5% de sobrevivência e 0,49 g de biomassa, e em água doce sem salinização foram observados apenas 6,6% e 0,23 g, respectivamente. Conclui-se que a utilização de larvas de curimba como dieta é o mais adequado e recomenda-se salinizar a água com 2‰, caso seja fornecida artêmia como alimento.

ASSUNTO(S)

artemia sp. canibalismo characiformes espécie nativa manejo alimentar prochilodus hartii.

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