Combinação de etilenoglicol com sacarose aumenta a taxa de sobrevivência após a vitrificação de tecido somático de catetos (Pecari tajacu Linnaeus, 1758)
AUTOR(ES)
Borges, Alana A., Neta, Luiza B. Queiroz, Santos, Maria V.O., Oliveira, Moacir F., Silva, Alexandre R., Pereira, Alexsandra F.
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-02
RESUMO
RESUMO: A criopreservação de tecido somático em catetos promove uma fonte alternativa de material genético nesta espécie. A vitrificação em superfície sólida (VSS) é uma ótima opção para a conservação do tecido; contudo, a otimização dos requerimentos da VSS é necessária, especialmente quanto aos crioprotetores que irão compor a solução de vitrificação. Portanto, o objetivo foi avaliar o efeito da presença de 0,25 M de sacarose em adição com diferentes combinações (individual ou associação) e concentrações (1,5 M ou 3,0 M) de etilenoglicol (EG) e/ou dimetilsulfóxido (DMSO) na vitrificação de tecido somático de catetos. Subsequentemente, nós testamos seis combinações de crioprotetores com ou sem sacarose em meio de Eagle modificado por Dulbecco (DMEM) acrescido de 10% de soro fetal bovino (SFB). Assim, 3,0 M de EG com sacarose foi capaz de manter as características normais do tecido comparado com o não vitrificado (controle), especialmente para a proporção volumétrica da epiderme (61,2 vs. 58,7%) e derme (34,5 vs. 36,6%), número de fibroblastos (90,3 vs. 127,0), razão da região argirófila organizadora de nucléolo (AgNOR) (0,09 vs. 0,17%) e área do núcleo (15,4vs.14,5 μm2), respectivamente. Em conclusão, 3,0 M de EG com 0,25 M de sacarose e 10% de SFB resultaram na melhor composição de crioprotetores na VSS para tecido somático de catetos.
ASSUNTO(S)
sobrevivência vitrificação tecido somático catetos pecari tajacu criobanco crioprotetor permeável crioprotetor não permeável fisiologia
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