COLONOSCOPIA: ESTUDO COMPARATIVO RANDOMIZADO DEINSUFLAÇÃO COM CO 2 E AR

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO Racional: No Brasil, estima-se crescente aumento da população submetida à colonoscopia, apesar do desconforto do exame, decorrente sobretudo da insuflação colônica. Objetivo: Verificar se há vantagens do uso de CO2 sobre o ar como elemento de insuflação. Métodos: Um total de 219 participantes foram submetidos à análise de elegibilidade e dele extraíram-se 210 eleitos, que foram randomizados em dois grupos, de acordo com o elemento utilizado: ar, n=104 e CO2, n=97. O ensaio seguiu o modelo duplo-cego. Resultados: Os grupos demonstraram-se similares quando cotejados preparo intestinal avaliado pela Escala de Boston, idade, gênero, operação prévia, manobras necessárias para progressão do aparelho, presença de pólipo, tumor ou sinais de diverticulite, valorizando a comparação entre eles quanto ao elemento de insuflação. Então, observou-se que “acordar com dor” e a presença de dor na ocasião da alta foram bem mais prevalentes no “Grupo Ar”, embora sem diferença estatisticamente significante, sendo a distensão pós-exame observada apenas no “Grupo Ar”. De acordo com o questionário clínico aplicado para análise do período tardio pós-exame, as respostas apontaram muito mais conforto com o uso do CO2. Os elementos de insuflação não pareceram modificar substancialmente os aspectos técnicos do exame nem provocar índices expressivos de enantema da mucosa. Conclusão: O uso do dióxido de carbono é superior ao ar, pois evita a distensão abdominal pós-exame conferindo maior conforto aos pacientes no período pós-exame.

ASSUNTO(S)

colonoscopia insuflação satisfação do paciente protocolos clínicos

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