ColonizaÃÃo em gestantes e infecÃÃo neonatal por Streptococcus do Grupo B / Colonization in pregnant women and neonatal infection by group B Streptococcus
AUTOR(ES)
Maria Sidneuma Melo Ventura
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/06/2009
RESUMO
Objetivos deste estudo: identificar a prevalÃncia e os fatores de risco da colonizaÃÃo materna e infecÃÃo neonatal por streptococcus do grupo B (SGB), em mulheres com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura de membranas (RPM); medir e comparar taxas de colonizaÃÃo vaginal e anorretal por SGB, comparar taxas de detecÃÃo do SGB em meio de cultura seletivo (Todd-Hewitt) e nÃo seletivo (Stuart) e com cultivo em Ãgar-sangue e Ãgar- CPS. Estudo transversal de 112 mulheres e 220 recÃm-nascidos realizou-se na Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade federal do Cearà (MEAC-UFC), de maio de 2008 a julho de 2009. Amostras vaginais e anorretais foram colhidas de cada mulher, usando swabs estÃreis. Em 71 mulheres, 2 swabs (vaginal e anorretal), colocaram-se separadamente em meio de transporte Stuart e 2 swabs (vaginal e anorretal), inocularam-se separadamente em meio seletivo Todd-Hewitt, todos subcultivados em placas de Ãgar-sangue. Outras gestantes do grupo, 41 mulheres, foram investigadas somente em meio seletivo com subcultivo em placas de Ãgar-CPS. Colheu-se hemocultura de cada recÃm-nascido pretermo com algum sinal de infecÃÃo. A taxa de colonizaÃÃo materna de 71 mulheres foi de 4,2% e do grupo de 41, de 17%. Meio seletivo Todd-Hewitt detectou 4,4% e meio nÃo seletivo, 7,2% das culturas positivas para SGB no grupo de 71 mulheres, resultados sem diferenÃa significativa. Amostras vaginais tiveram taxas de detecÃÃo de 10,7% e anorretais de 7,1%, nÃo alcanÃando significÃncia estatÃstica. Houve diferenÃa significativa no isolamento de SGB, entre o meio Ãgar-CPS e o Ãgar-sangue. InfecÃÃo urinÃria mostrou ser importante fator de risco (P <0,01) e a profissÃo Do lar tambÃm associou-se significativamente com a colonizaÃÃo por SGB Dos RNs incluÃdos no estudo, nenhuma hemocultura teve resultado positivo para SGB, embora apresentassem sinais de infecÃÃo e hemogramas alterados. à possÃvel que o resultado tenha ocorrido pelo fato de que as mÃes tomaram antibiÃticos antes ou durante o trabalho de parto. As taxas de colonizaÃÃo por SGB, em nosso meio, sÃo semelhantes Ãs encontradas em outras regiÃes do Brasil, podendo ser tambÃm, aqui, agente de relevÃncia na sepse neonatal que requer, sÃrias medidas de prevenÃÃo.
ASSUNTO(S)
saude publica streptococcus agalactiae ruptura prematura de membranas fetais trabalho de parto prematuro, sepse. streptococcus agalactiae premature rupture membranes premature labor sepsis
ACESSO AO ARTIGO
Documentos Relacionados
- PrevalÃncia de infecÃÃo genital por HPV em gestantes
- Genital infection for clhamydia trachomatis in gestantes: prevalÃncia and factors associates
- InfecÃÃo latente por mycobacterium tuberculosis em portadores de infecÃÃo por HIV/AIDS: anÃlise atravÃs do uso de teste tuberculÃnico e teste de liberaÃÃo de interferon-gama
- Azitromicina inibe a infecÃÃo por Toxoplasma gondii em oculares de fetos e reduz o parasitismo na infecÃÃo congÃnita e adquirida em modelo experimental de Calomys callosus
- Prevalence of rectovaginal colonization by group B Streptococcus in pregnant women seen at prenatal care program of a health organization