Collective occupation as a means of overcoming Occupational Apartheid: the case of the struggle for the right to health of the Mama Cultiva Grouping

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Bras. Ter. Ocup.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2019-01

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é tornar visíveis as práticas utilizadas pela Ocupação Coletiva da Mama Cultiva para exercer o direito à saúde, o que seria limitado por um contexto de apartheid ocupacional. Neste estudo optou-se por pesquisa qualitativa, com abordagem fenomenológica, na qual a informação é produzida por meio de entrevistas semiestruturadas e grupos de discussão, com 6 participantes do grupo. A informação obtida é ordenada através de uma matriz categorial e é analisada através de categorias simples. A principal conclusão é que as práticas de resistência estão fortemente enraizadas na identidade coletiva. Isto está relacionado às experiências compartilhadas pelos sujeitos do grupo, especialmente aqueles associados à experiência de sofrimento psicossocial causado pela estigmatização, criminalização e a medicalização prevalente.Abstract The objective of this article is to turn the practices used by Occupação Coletiva da Mamá Cultiva visible to advocate to the right to access health, which would be limited by a context of occupational apartheid. A qualitative research was carried out, with a phenomenological approach, in which the information is produced by semi-structured interviews and discussion groups, with 6 groups participants. The information obtained is organized through a categorical matrix and analyzed through simple categories. The main conclusion is that the resistance practices are strongly rooted in a collective identity. This is related to the shared experiences of group individuals, especially those associated with the experience of psychosocial suffering caused by stigmatization, criminalization and prevalent medicalization.

Documentos Relacionados