Collective Action in the Popular Cooperatives Organizational Space / AÃÃo coletiva no espaÃo organizacional de cooperativas populares
AUTOR(ES)
Maria EugÃnia Monteiro Castanheira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
A aÃÃo coletiva constitui um fenÃmeno de mÃltiplas facetas que està condicionado Ãs dimensÃes da vida social. Trata-se de um acontecimento organizado, capaz de promover mudanÃas, e que implica na ampliaÃÃo de interesses do nÃvel individual ao coletivo Enquanto conceito, constitui uma categoria a partir da qual à possÃvel analisar os diversos processos sociais e as interaÃÃes de seus agentes. No caso da economia solidÃria, e mais especificamente das cooperativas populares, a aÃÃo coletiva configura um movimento orientado para a consecuÃÃo de um bem comum e uma forma de emancipaÃÃo dos trabalhadores. Esta forma de aÃÃo ultrapassa o patamar da satisfaÃÃo de interesses compartilhados, buscando inscrever a solidariedade em seu cerne, o que contrapÃe a lÃgica utilitarista preponderante. Neste sentido, a aÃÃo coletiva necessita que seus atores se apÃiem em outras formas de interaÃÃo que nÃo se enquadram nos preceitos racionais orientados pelo individualismo. Diante dessas consideraÃÃes, parte-se do pressuposto que qualquer tentativa de identificar as especificidades da aÃÃo coletiva no Ãmbito da economia solidÃria tem inÃcio nas motivaÃÃes que orientam os agentes dessa aÃÃo e na compreensÃo das relaÃÃes que se estabelecem ao longo dessa trajetÃria. Tendo em vista este pressuposto, este estudo teve como objetivo identificar e analisar, teoricamente, os vÃnculos sociais que contribuem, efetivamente, para a aÃÃo coletiva no espaÃo organizacional das cooperativas populares. Para tanto, utilizou-se como referencial teÃrico a lÃgica da aÃÃo coletiva de Mancur Olson, a teoria da dÃdiva e os princÃpios do cooperativismo e da economia solidÃria. A partir desses pressupostos teÃricos, observou-se, a tÃtulo de hipÃtese, que os princÃpios da economia solidÃria e do cooperativismo nÃo sÃo suficientes para sustentar essas formas de aÃÃo coletiva, necessitando que os agentes estabeleÃam entre si vÃnculos sociais regidos pelos princÃpios da reciprocidade, capazes de criar alianÃas e manter a coesÃo do grupo.
ASSUNTO(S)
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