Colheita e manejo pós-colheita afetam o número de neps e a quantidade de impurezas da fibra do algodão.
AUTOR(ES)
SILVA, O. R. R. F. da
FONTE
Revista Brasileira de Oleaginosas e Fibrosas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Objetivou-se avaliar o efeito do processo de colheita mecanizada, manejo pós- colheita e desmanche do fardão sobre o número de neps, a quantidade de impurezas visíveis (trash/g) e pó (dust/g) contidos na fibra do algodão. O experimento consistiu de uma combinação fatorial de quatro fases do processode colheita e transporte da pluma em doze lavouras de produção do Estado de Mato Grosso. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. As etapas estudadas foram: a) algodão na planta antecedendo a colheita; b) colheita mecanizada com colheitadeira de fusos possuindo cinco linhas; c) confecção do fardão ed) desmanche do fardão na algodoeira. As amostras foram analisadas com auxílio do instrumento AFIS (Advanced Fiber Information System), por meio do qual se determinou o número de neps/g, a quantidade de impurezas visíveis (trash/g) e de pó (dust/g) na fibra. Verificou-se que a colheita mecanizada ocasiona aumento do número de neps, bem como da quantidade de impurezas visíveis e de pó na fibra do algodão. O conteúdo de impurezas e de pó da fibra torna-se muito alto após a colheita mecanizada, sendo superior ao tolerado pela indústria têxtil. A confecção e o desmanche do fardão não alteram a qualidade da fibra do algodão proveniente da colheita mecanizada.
ASSUNTO(S)
qualidade da fibra colheita mecanizada
ACESSO AO ARTIGO
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/277384Documentos Relacionados
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