Coleta placentária para entender infecções virais - Um protocolo simplificado para a pandemia de COVID-19
AUTOR(ES)
Nobrega, Guilherme de Moraes; Guida, José Paulo Siqueira; Japecanga, Rodolfo Rosa; Antolini-Tavares, Arthur; Mysorekar, Indira; Costa, Maria Laura
FONTE
Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-05
RESUMO
Resumo Objetivo A doença do novo coronavírus (COVID-19) é uma doença viral pandêmica causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda 2 (SARS-CoV-2). O impacto da doença entre a população obstétrica ainda é incerto, e o estudo da placenta pode fornecer informações valiosas. Assim, a coleta adequada do tecido placentário pode ajudar a caracterizar algumas propriedades das infecções virais. Métodos Um protocolo de coleta placentária é proposto, objetivando a garantia de representatividade da placenta, descrevendo a maneira de conservação adequada das amostras, e visando garantir sua integridade para análises futuras. O protocolo é apresentado em suas versões completa e simplificada, permitindo sua implementação em diferentes configurações de infraestrutura. Resultados A amostragem com o intervalo mínimo possível do parto é essencial para coleta e armazenamento adequados. Esse protocolo já foi implementado durante a epidemia de vírus Zika. Conclusão Um protocolo para coleta e armazenamento adequados de tecido placentário é fundamental para a avaliação adequada de infecções virais na placenta. Durante a pandemia de COVID-19, a implementação deste protocolo pode ajudar a elucidar aspectos críticos da infecção por SARS-CoV-2.
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