Colchões do tipo caixa de ovo: um reservatório de Staphylococcus aureus resistente à meticilina?
AUTOR(ES)
Ferreira, Adriano Menis, Andrade, Denise de, Almeida, Margarete Teresa Gottardo de, Cunha, Keith Cássia, Rigotti, Marcelo Alessandro
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-03
RESUMO
O estudo teve como objetivo avaliar as condições microbiológicas de colchões caixa de ovo em uso hospitalar com a finalidade de identificar a presença de Staphylococcus aureus e seu fenótipo de resistência à meticilina (MRSA). Coletaram-se as amostras microbiológicas nos colchões por meio de placas de contato PetrifilmTM em posições pré-estabelecidas. Totalizou-se 180 placas coletadas em 15 colchões, das quais 139 (72,2%) foram positivas para Staphylococcus aureus. Desse total, 77 (55,4%) e 62 (44,6%) corresponderam respectivamente à coleta antes e após a lavagem dos colchões. Evidenciou-se redução significante (p=0,023) das Unidades Formadoras de Colônias (UFC), entretanto com relação ao perfil de resistência foi identificado 8 (53,3%) colchões com MRSA. Diante dos resultados, pode-se inferir sobre o risco destes colchões atuarem como reservatórios secundários na cadeia de infecção, especialmente no que se refere à presença de MRSA.
ASSUNTO(S)
leitos staphylococcus aureus contaminação de equipamentos infecção hospitalar resistência a meticilina
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