Coeficiente de estresse hídrico determinado por técnicas de sensoriamento remoto orbital

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-12

RESUMO

RESUMO Em regiões onde a área irrigada é crescente e a disponibilidade hídrica é reduzida, como o Oeste do Estado da Bahia, Brasil, o emprego de técnicas que contribuam para melhorar a eficiência de uso de água é primordial. Uma das formas de melhor adequação da irrigação é através da melhoria do cálculo da evapotranspiração atual (ETa), que entre outros fatores, é influenciada pelo secamento do solo, sendo importante entender essa relação, que geralmente é contabilizada nos modelos de manejo de irrigação por meio do coeficiente de estresse hídrico (Ks). Este estudo objetivou estimar o coeficiente de estresse hídrico (Ks) por meio de informações obtidas via sensoriamento remoto, combinadas com informações de campo. Para isto, realizou-se um estudo no município de São Desidério, área localizada no Oeste da Bahia, utilizando imagens do satélite Landsat-8. O Ks foi calculado pela relação entre a evapotranspiração da cultura e a ETa, calculada pelo Simple Algorithm for Evapotranspiration Retrieving (SAFER). O Ks estimado por sensoriamento remoto apresentou para os estádios em desenvolvimento e médio, erros médios da ordem de 5,50%. No estádio final de desenvolvimento do milho os erros obtidos foram de 23,2%.

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