Cobertura vegetal em diferentes usos do solo e declividades do terreno em bacias hidrográficas do estado de São Paulo, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Scientia Agricola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-08

RESUMO

Informações sobre mudanças no uso e cobertura do solo são fundamentais para vários propósitos sociais, econômicos e ambientais. O principal objetivo deste estudo foi elaborar mapas de cobertura do solo usando imagens digitais obtidas por satélite no ano de 1997 nas seguintes bacias hidrográficas do Estado de São Paulo: Piracicaba, Moji-Guaçu, Alto Paranapanema, Turvo Aguapeí, Peixe, and São José dos Dourados. Adicionalmente, a relação entre a cobertura do solo e a declividade do terreno também foram investigadas. Um segundo objetivo foi estimar a proporção relativa de vegetação ripária considerando-se uma faixa de 30 metros em relação às margens dos corpos d'água. As três principais questões científicas deste artigo foram: i) Qual é a cobertura dominante do solo nas bacias hidrográficas abordadas? ii) As vegetações ripárias encontram-se bem preservadas ripária nas faixas dos 30 metros? Em caso negativo, iii) Qual é a cobertura do solo dominante nessas áreas? A cobertura do solo predominante nas bacias hidrográficas são as pastagens, ocorrendo em quase 50% de toda a área investigada. Seguem-se as plantações de cana-de-açúcar (14%) como sendo as coberturas do solo mais importantes. Aproximadamente metade da área das sete bacias foi considerada plana (40%) ou suavemente ondulada (10%). A área ripária considerando-se uma largura de 30 metros em relação às margens dos corpos d'água ocupa uma área aproximada de 6.200 km². Deste total, somente 25% encontram-se bem preservadas. Dentre as culturas, as pastagens ocupam a maior área na zona ripária. Nas bacias dos rios Moji-Guaçu e Piracicaba a cana-de-açúcar é a principal cultura invasora da zona ripária.

ASSUNTO(S)

planejamento espacial manejo de bacias geoprocessamento rios redes de drenagem

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