COBERTURA MORTA EM CULTIVARES DE ALHO PRECOCE EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS
AUTOR(ES)
LUÍS, MÁRCIO AVELINO SINOIA; NEGREIROS, MARIA ZULEIDE DE; RESENDE, FRANCISCO VILELA; PAULINO, RENAN DA CRUZ; LOPES, WELDER DE ARAÚJO RANGEL; PAIVA, LAÍZA GOMES DE
FONTE
Rev. Caatinga
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
RESUMO A cobertura do solo com materiais de origem vegetal é uma prática cultural tradicional na cultura do alho, especialmente entre pequenos produtores. O uso de alho-semente livre de vírus é uma tecnologia recente utilizada em várias regiões produtoras de alho do Brasil, por possibilitar a exploração do máximo potencial produtivo dos cultivares. O experimento foi desenvolvido de maio a setembro de 2018, em campo, com o objetivo de avaliar o uso da cobertura morta em cultivares de alho precoce em condições semiáridas. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, em parcelas subdivididas. As parcelas foram representadas pelos tratamentos com e sem cobertura morta, e as subparcelas pelos cultivares de alho livre de vírus (Araguari, Cateto Roxo, Canela de Ema, Centralina, Gravatá) e infectado Branco Mossoró. A cobertura morta do solo não influencia na altura e número de folhas, porém promove aumentos na produtividade total e comercial dos cultivares, com destaque para Gravatá, indicando que o uso dessa prática é importante na obtenção de bulbos com maior valor comercial; Os cultivares Branco Mossoró, Canela de Ema e Centralina com, maior número de bulbilhos por bulbo, são mais indicados para as condições climáticas da região.
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