Cobertura morta com bagaço de cana e palha de bambu atenua o estresse salino no cultivo do feijão-caupi

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-07

RESUMO

RESUMO Objetivou-se avaliar o efeito do estresse salino no crescimento e nas trocas gasosas do feijão-caupi, em substrato com e sem cobertura morta vegetal. O experimento foi realizado em Redenção, CE, Brasil. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial de 5 x 3, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco condutividades elétricas da água de irrigação (1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 dS m-1) em substrato sem e com cobertura morta vegetal (bagaço de cana de açúcar e palha de bambu). As variáveis analisadas foram: número de folhas, diâmetro do caule, área foliar, fotossíntese, transpiração, condutância estomática, eficiência do uso da água, massa seca da raiz e da parte aérea e a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo. O uso de cobertura morta gera efeitos positivos para o crescimento do feijão-caupi, independentemente da salinidade da água de irrigação. Porém, o uso de palha de bambu como cobertura do solo minimiza os efeitos dos sais na matéria seca das raízes. A cobertura do solo com palha de bambu e bagaço de cana-de-açúcar minimiza os efeitos dos sais para as variáveis de trocas gasosas foliares, principalmente em maiores valores de condutividade elétrica da água de irrigação. A cobertura morta com resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e palha de bambu reduz a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo.

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