Classificação internacional do carvão (CEE-NU) da camada inferior, Mina do Leão, RS, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rem: Revista Escola de Minas

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-03

RESUMO

A aplicação de normas internacionais na classificação de carvões sul-brasileiros tem sido alvo de ampla discussão por causa da dificuldade de se obter uma perfeita correlação entre os diferentes parâmetros empregados, sobretudo na relação entre o poder refletor da vitrinita com outros parâmetros químicos, como o carbono e a matéria volátil. A Comissão Econômica para a Europa das Nações Unidas (CEE-NU) desenvolveu normas criteriosas para a classificação de carvões, tendo como base o uso simultâneo das três principais características dos carvões: composição, rank e grade, que devem ser consideradas simultaneamente, incluindo, também, análises suplementares como a determinação do poder calorífico superior, da umidade total da camada, do índice de inchamento (FSI) e análise elementar. Com a finalidade de se classificar o carvão da principal camada atualmente explotada na Mina do Leão pelas normas aprovadas pela CEE-NU, amostras foram coletadas e submetidas às análises petrográficas, imediatas, da umidade total e do poder calorífico superior. As camadas de carvão ocorrem na Formação Rio Bonito, Permiano (Artinskiano-Kunguriano), da bacia do Paraná. Com base nos resultados, o carvão da Camada Inferior do Leão pode ser classificado como carvão parabetuminoso (ou de grau médio D), conforme normas da Classificação Internacional da CEE-NU. Os resultados foram ainda comparados com dados de trabalhos anteriores com enfoque na avaliação do rank do carvão.

ASSUNTO(S)

carvão classificação mina do leão bacia do paraná

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