Classificação da vegetação do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) e sua relação com variáveis morfométricas / Vegetation mapping of Serra do Cipo National Park (MG, Brasil) and its relation with morphometrical variables.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O presente trabalho mapeia a cobertura vegetal do Parque Nacional da Serra do Cipó (PARNA), Minas Gerais, Brasil e relaciona a distribuição da vegetação à ocorrência das variáveis morfométricas locais: altitude, declividade, orientação de vertentes, curvatura vertical e curvatura horizontal. O seu intuito foi o de prover o PARNA com informações sobre alguns de seus condicionantes ambientais e desenvolver uma metodologia para a análise da relação entre variáveis topográficas numéricas (em formato digital) e a distribuição da vegetação. O sensoriamento remoto foi utilizado para obter informações sobre a superfície do Parque, que foram complementadas através de trabalho de campo. O mapeamento da cobertura vegetal foi gerado através de classificação com MaxVer 100% sobre imagens TM/Landsat das épocas de chuva e seca. A qualidade da carta foi considerada boa de acordo com os valores obtidos para o Índice Kappa e para a Exatidão Global. A distribuição das freqüências das variáveis morfométricas foi averiguada através do cruzamento dos dados de campo com os produtos do TOPODATA disponíveis sob forma numérica. Através da multiplicação ponto a ponto entre as variáveis morfométricas na forma numérica e cada uma das classes vegetais, pode-se fazer um estudo populacional das distribuições de variáveis ambientais na região. Assim, com relação à distribuição vegetal do tipo Campestre pode-se afirmar que ocupa a maior área dentro do PARNA, concentra-se em altitudes a partir de 1200m e exibe preferência por orientação de vertentes na direção O. O tipo Florestal concentra-se em altitudes mais baixas, até 900m, exibe preferência por vertente Sul, declividades médias a altas, curvaturas côncavas e convergentes. A vegetação Savânica desenvolvese mais em altitudes mais baixas, até 900m, declividades baixas a médias e concentra-se em vertentes NE. A formação Rupestre concentra-se em altitudes mais altas, a partir de 1200m, declividades baixas a médias, vertentes NE, curvaturas convexas e divergentes. A distribuição vegetal da área demonstrou ser sensível às variáveis morfométricas locais (topografia).

ASSUNTO(S)

sensoriamento remoto mapeamento de vegetação variáveis morfométricas (topodata) modelo digital de elevação imagens óticas remote sensig vegetation mapping morphometric variables (topodata) elevation digital model optical images

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