Cistos primários do epitélio pigmentar da íris e corpo ciliar: aspectos de biomicroscopia ultra-sônica

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-10

RESUMO

Objetivo: Descrever as características, incidência e distribuição dos cistos primários de epitélio pigmentar de íris e corpo ciliar ao exame de biomicroscopia ultra-sônica, que devem ser diferenciados de lesões sólidas. Métodos: Foram estudados de modo retrospectivo os prontuários de 73 pacientes, 82 olhos, com diagnóstico ecográfico de cisto primário de íris ou corpo ciliar durante o período de janeiro/97 a dezembro/99. Utilizou-se o biomicroscópio ultra-sônico, aplicando técnicas padronizadas de imersão. Resultados: À biomicroscopia ultra-sônica os cistos caracterizaram-se por apresentarem paredes finas e regulares, e conteúdo anecóico. Quarenta e oito pacientes (65,7%) eram do sexo feminino. A maior incidência (28,8%) ocorreu para o grupo incluído no intervalo de 20 a 29 anos de idade. Observou-se uma característica distribuição, predominantemente nos quadrantes temporais inferiores. Conclusões: A biomicroscopia ultra-sônica mostrou-se útil no diagnóstico de cistos primários do epitélio pigmentar da íris e do corpo ciliar, auxiliando na diferenciação de patologias tumorais e avaliando possíveis complicações. O conhecimento dos critérios ecográficos e da distribuição epidemiológica facilitam o diagnóstico destas lesões.

ASSUNTO(S)

ultra-som cistos Íris e corpo ciliar epitélio pigmentar

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