Cisto perianastomótico pós-retossigmoidectomia por adenocarcinoma dereto alto: relato de caso
AUTOR(ES)
Sena, Fernando Simões de; Nogueira, Raquel Ferreira; Barroso, Lorena de Oliveira; Santos, Marco Antônio Miranda dos; Leite, Sinara Mônica de Oliveira
FONTE
J. Coloproctol. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
RESUMO O cisto de implantação ocorre a partir do aprisionamento e subsequente proliferação da mucosa colônica abaixo da submucosa durante o grampeamento mecânico. A compreensão e definição do protocolo de avaliação dessas lesões é importante, pois podem gerar a necessidade de um novo procedimento cirúrgico complexo e causar ansiedade em pacientes e cirurgiões. Este caso relata a ocorrência de uma lesão sub-epitelial na imagem de seguimento de um paciente submetido à retossigmoidectomia por via videolaparoscópica devido a adenocarcinoma do reto proximal, submetido a uma tentativa endoscópica de drenar/remover a lesão e subsequente análise histopatológica mostrando a mucosa cólica sem alterações. De acordo com Katsumata, sugere-se que pacientes assintomáticos sem alteração do CEA ou sinais de imagem suspeitos tenham um seguimento com métodos de imagem periódicos. Para pacientes sintomáticos com CEA normal, ou cujas lesões mostrem crescimento nos exames de seguimento, sugere-se continuar a investigação, com biópsia e / ou amostra de efluente para estudo histopatológico, além de uma tentativa de resolução sintomática. Finalmente, na presença de uma alteração no CEA, apesar dos sintomas, sugere-se que a lesão seja tratada como uma suspeita de recorrência local do tumor.