CISTO EPIDURAL ARACNOÍDEO TÓRACO-LOMBAR DE DIFÍCIL TRATAMENTO CLÍNICO: RELATO DE CASO

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

RESUMO Introdução: dentre as lesões primárias que ocupam o espaço espinhal, apenas 1% corresponde ao cisto epidural aracnoideo (CEA). Esta patologia costuma ser assintomática, identificada acidentalmente em exames de imagem. Já em casos sintomáticos, a ressecção cirúrgica total é recomendada. Objetivos: descrever um caso de CEA refratário a tratamento clínico. Metódos: mulher, 45 anos, lombalgia há seis anos, com piora nos últimos meses e irradiação para membro inferior esquerdo (correspondente a L1). Sem demais alterações ao exame físico. A Ressonância magnética (RM) de coluna vertebral evidenciou lesão cística intravertebral a nível de T12 - L1, em situação póstero-lateral esquerda, provocando alargamento do forame, sugestivo de cisto epiduralaracnóideo. Resultados: Devido a falha do tratamento clínico inicial, a paciente foi submetida a hemilaminectomia de T12 - L1 à esquerda, ressecção do cisto e correção da falha dural. Evoluiu com controle álgico efetivo e RM de controle confirmou ausência de lesão residual. Conclusão: O CEA é mais comum em homens (4:1) e pode ser congênito ou adquirido. A topografia mais comum é a nível torácico (65%). Apresenta-se clinicamente com lombalgia, dor em membros inferiores e parestesias. A RM é o método diagnóstico de escolha e a intervenção cirúrgica é restrita aos casos sintomáticos ou refratários ao tratamento clínico e o prognóstico tende a ser excelente. Concluímos que, além de ser uma patologia rara e comumente assintomática, é essencial a adequada abordagem terapêutica para que ocorra cura completa, evitando quadros álgicos intensos e manifestações que cursem com drástica redução da capacidade funcional. Nível de evidência: IV. Tipo de Estudo: Série de casos.

ASSUNTO(S)

cistos cistos aracnóideos dor lombar cistos do sistema nervoso central medula espinhal

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